sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dois em Um!

Vi dois filmes que gostei bastante




e este também...


O primeiro é uma comédia bastante inteligente com um actor que eu aprecio muito, o Simon Pegg.
O segundo é um filme muito interessante sobre a extraordinária capacidade que muita gente tem de apenas serem felizes quando estão miseráveis, o Dennis Quaid faz um grande papel!
Recomendo

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O melhor desde Sean Connery

Pois é, fui ver o novo filme do 007 e gostei bastante, sem fugir ao mundo de fantasia a que nos habituou acho que conseguiram um bom equilíbrio entre o que é fantástico e a realidade.

Ainda por cima tenho um excelente generico com a musica escolhida a ser interpretada pela maravilhosa Alicia Keys e pelo génio da próxima década Jack White.

Aqui fica um cheirinho...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

ZZ Top kind of...

Deixo aqui uma sugestão de uma recente descoberta enquanto surfava pela www

Benji Hughes, um americano que surpreende pela simplicidade com que escreve mas ao mesmo tempo torna tudo muito apetecível.

Aqui fica um exemplo do duplo álbum de estreia.


 



quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dama de Ferro


Não, não vou falar da ex-primeira ministra britânica que de ferro acho que só tinha a expressão.

Vou falar de uma mulher que foi a primeira e a última que tive a honra e o prazer de admirar o seu trabalho.

Oriana Fallaci


Esta italiana nascida em Florença é um dos seres humanos que mais admirei, ou admirava pois infelizmente já não está entre nós.

No dia que morreu fiquei mesmo triste, sinceramente triste, e lembro-me que cheguei a casa e fui desfolhar alguns dos seus livros que tanto aprecio, e é de dois de esses livros que vos quero falar, mas antes disso queria escrever sobre a mulher extraordinária que Oriana foi, o que ela significou para milhões de pessoas e sobre a coragem impressionante que sempre demonstrou.

Começo por vos dizer que muitas vezes alguns jornalistas vão fazer uma reportagem a algum pais longínquo e passam lá 3 dias e já se acham conhecedores profundos da dita região, com Oriana as coisas eram diferentes, falava do Médio Oriente, da Europa e dos Estados Unidos com conhecimento de causa, viveu 4 anos em Cabul, viveu em Itália, Paris, Alemanha, Suécia, Uk e Espanha, nos Estados Unidos viveu o fim da sua vida porque se auto exilou, detestava Silvio Berlusconi, o “fascista” como lhe chamava.

O primeiro livro que vos falo é magnífico, chama-se “Entrevista com a Historia” e são 17 entrevistas com líderes da década de 60 e 70 e algumas das mais carismáticas personagens da altura.

Nomes como Dalai Lama, Henry Kissinger, Shah of Iran, Ayatollah Khomeini, Willy Brandt, Zulfikar Ali Bhutto, Walter Cronkite, Muammar al-Gaddafi, Federico Fellini, Sammy Davis Jr, Nguyen Cao Ky, Yasir Arafat, Indira Gandhi, Alexandros Panagoulis, Arcebispo Makarios III, Golda Meir, Nguyễn Văn Thiệu, Haile Selassie, Sean Connery e Lech Walesa. São alguns dos nomes que passaram pela caneta de Oriana, tem um dos seus livros com o prefácio de Orson Welles!

Algumas destas conversas ficaram famosas como aquela em que Ayatollah Khomeini se recusou a falar com ela por não estar com a cara tapada! Ao que ela respondeu que agora era ela que se recusava a falar com um machista que não entendia ou não aceitava pessoas de outras culturas, este encontro era em Berlim e não no Médio Oriente! E foi-se embora…2 semanas depois foi ele que lhe pediu desculpas e pediu novo encontro! Como este encontro foi no Irão, ela por estar num pais com outros costumes já cobriu a cabeça.

O Segundo foi o livro que mais me marcou nos últimos 10 anos, chama-se “A Raiva e o Orgulho”, um livro com pouco mais de 200 páginas e que recordo que o li em poucas horas de uma só vez, aviso…é um livro muito forte e já conheci pessoas que o acharam xenófobo.

Tudo começou com o atentado às torres em NY, Oriana Fallaci vivia em Manhattan e por isso viveu de perto toda a tragédia, dois dias depois recebeu uma chamada do editor do “Corriere della Sera” se queria escrever sobre o que estava a acontecer, Oriana já não escrevia há muitos anos mas dadas as circunstâncias aceitou. Começou a escrever e deu-se conta que a página inteira que lhe ofereceram não chegava para tudo que queria dizer, pois passou de uma para duas e de duas a três e por fim a quatro páginas! Falamos de um diário que é do tamanho do antigo Expresso…

Ainda assim ela escreveu tanto sobre isso que depois editaram o livro "The Rage and The Pride"e que eu aconselho vivamente mas repito, cuidado, é um livro muito intenso e escrito no calor da situação vivida, enquanto o li-a pensava “Oriana…também não exageres…depois de ler mais umas linhas pensava…se calhar não estás a exagerar”

Enfim, não vos conto mais, experimentem!

Foi uma mulher extraordinária, foi uma guerreira, foi uma mulher com a qual eu iria adorar passar uma noite a ouvir os milhões de histórias que certamente teria para contar.

Esta foi a minha pequena homenagem a uma mulher com M maiúsculo e que foi a prova que não há nada, absolutamente nada que uma mulher não possa fazer na vida, só tem de ter coragem a acima de tudo determinação! Não há profissões só para homens.

RIP

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Diferente!

- Olá, eu sou o PavlovDoorman!
- E eu sou o Onun
- Olha lá, as pessoas devem estar a pensar…mas porquê mais um?
- Realmente! Mas este vai ser diferente.
- Pois…é o que dizem todos.
- Claro que é, mas este vai mesmo ser.
- Porquê?
- Porque é diferente dos outros que já tive
- Fraca resposta…
- Mas é a minha, tal como o blog. É nosso, é diferente.
- Ok, esperava mais de ti, uma resposta mais elucidativa.
- Pois, mas não tenho, sou diferente! Tal como o blog, sou um misto de imagens difusas, sonoridades díspares, palavras confusas, percebes?
- Ok, não adianta… podemos adiantar o que vamos escrever aqui?
- Podemos, vamos escrever sobre Música, Livros, Filmes, Tv, Internet, Revistas, Blogs e afins, ou seja, vamos fazer reviews de tudo que passar pelas nossas vidas, e claro…vamos fazê-lo de forma diferente!
- Lá estás tu com isso outra vez!
- É verdade!
- Está bem mas as pessoas já se fartam da conversa.
- Nada disso, as pessoas que aqui nos visitam são…. Diferentes!
- Arghhhhhhhhhhhh!!!
- Ok, voltamos já!

Nadia Comaneci


Andei com a cabeça as voltas para decidir sobre o que seria o meu primeiro post neste nosso novo canto virtual, como devem de ter percebido pela introdução o tipo de coisas sobre as que iremos falar são bastante diversas, vão desde a música até ao cinema ou desde falar de um blog até a um artigo de uma revista. Como tal não me foi fácil escolher o primeiro.

Por fim pensei… o primeiro tem de ser sobre a minha maior paixão, a minha droga, a música!

Dito isto aqui fica um humilde review de um álbum que muito me marcou desde o final do ano passado.

Raising Sand

Robert Plant & Alison Krauss

Alinhamento:

· "Rich Woman"

· "Killing the Blues"

· "Sister Rosetta Goes Before Us"

· "Polly Come Home"

· "Gone Gone Gone (Done Moved On)"

· "Through the Morning, Through the Night"

· "Please Read the Letter"

· "Trampled Rose"

· "Fortune Teller"

· "Stick with Me Baby"

· "Nothin'"

· "Let Your Boss Be Your Lesson"

· "Your Long Journey"

Talvez seja este o álbum que mais vezes ouvi este ano, uma verdadeira pérola musical ao qual numa escala de 0 a 10 eu daria um 9 muito sólido e em dias felizes lhe daria uma pontuação ao bom estilo da Nadia Comaneci.

Toda a beleza, inteligência, bom gosto e qualidade musical deste trabalho fazem com que seja com absoluta certeza um álbum que entra directo para o Top 20 musical da minha vida.

Não vos vou maçar com uma descrição do álbum música a musica, mas não resisto a destacar uma por outra.

“Killing the Blues” é uma das mais belas canções escritas nos últimos 20 anos. Acho que isto chega.

“Please Read the Letter” é uma daquelas que nos faz imaginar cenários, ver as personagens, é um grande livro!

E a “Through the Morning, Through the Night” é uma música que se “encosta” ao country mas com subtileza e muita classe, o que é muito difícil visto que este estilo musical é propício a mal entendidos…

A banda que os acompanha é um misto de loucos com génios musicais com Marc Ribot e o produtor/músico T. Bone Bournett,Dennis Crouch, Mike Seeger, Jay Bellerose, Norman Blake, Greg Leisz, Patrick Warren e Riley Baugus.

As músicas são algumas originais desta dupla e outras de escritores como Tom Waits, Gene Clark, Sam Phillips, Townes Van Zandt e os The Everly Brothers.

Ao vivo pelas amostras no Youtube, deve ser uma maravilha, ainda por cima é normal tocarem músicas dos Led Zeppelin! Que mais posso eu pedir?

Uma pequena amostra;

domingo, 12 de outubro de 2008

Bem-vindos

Bem vindos a este novo espaço onde acima de tudo eu e o meu amigo Onun relataremos a nossa visão dos pequenos momentos que vivemos no dia-a-dia, muitas das vezes sem nos darmos conta...

Para começar falo-vos da minha adoração por séries televisivas de comédia... A vida já é tão cinzenta na vida real, que se ligo a caixinha mágica gosto de ver algo diferente, algo que por vezes até possa servir como escape. E nos dias que correm a série que me tem acompanhado durante o horário laboral - sim, vejo tv e ouço música enquanto trabalho - é a How I Met Your Mother...

O relato do dia-a-dia de 5 amigos, sendo que tudo é relatado por Bob Saget interpretando Ted Mosby um arquitecto que 25 anos depois de toda a trama conta aos filhos como conheceu a mãe deles...
Com um elenco que funciona muito bem, onde destaco Neil Patrick Harris, que finalmente encontrou um programa onde pode desligar-se de Doogie Howser, se bem que não seja um mau legado...


Além da série propriamente dita gosto também da banda sonora, divulgando um misto de sons esquecidos nos anos 80 e 90, e bandas novas que despontam do outro lado do Atlântico e muitas delas nunca darão o salto para a Velha Civilização...

Eu gosto, mas agora senão se importam, vou ali e volto já...